quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Quais as diferenças entre os tipos de pós-graduação?

É preciso atenção: o curso de pós que seu colega faz nem sempre é o mais adequado a seu perfil e seus objetivos. Para fazer a melhor opção, a primeira coisa a saber é que existem dois grandes grupos de cursos. De um lado, estão os stricto sensu (expressão latina que significa sentido restrito). Incluem-se nessa categoria os mestrados (também conhecidos como mestrados acadêmicos), mestrados profissionais, doutorados e pós-doutorados. De outro lado, estão os cursos lato sensu (sentido amplo), que comportam especializações e MBAs.

Os programas stricto sensu têm foco na formação de pesquisadores e professores universitários – ou seja, são, no geral, indicados para quem segue carreira acadêmica. Ainda assim, é comum encontrar nesses programas pessoas que atuam não em faculdades, mas em empresas. De todo modo, sem o diploma de um curso stricto sensu é impossível seguir a carreira acadêmica. “O aluno de uma pós stricto sensu adquire um nível de conhecimento mais aprofundado, uma vez que estes cursos são bastante exigentes do ponto de vista acadêmico, estimulando a reflexão teórica”, diz Lívio Amaral, diretor de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Já os cursos lato sensu são a opção ideal para quem já tem uma rotina diária de trabalho e busca aperfeiçoamento profissional. O objetivo é ganhar competências específicas, de aplicação prática, para facilitar a ascensão na carreira, mudar de área ou se adaptar a um novo cargo dentro da empresa em que trabalha. Definir-se por um stricto ou um lato sensu é a primeira escolha a fazer.
Critério de decisão

Uma boa maneira para encontrar a modalidade ideal de curso é imaginar como será o dia a dia num curso lato sensu ou num stricto sensu. Nos lato sensu, os cursos são mais breves e desenhados para a rotina corrida de quem trabalha: as atividades e os trabalhos podem ser feitos nas horas livres, sem comprometer muito a vida profissional. 
 
No geral, as aulas acontecem à noite, só em alguns dias úteis, ou com uma carga horária mais puxada nos fins de semana. Já os cursos de mestrado e doutorado, a princípio, pedem dedicação integral. Se você acredita que um curso stricto sensu seja a opção mais adequada a seus objetivos, prepare-se: você provavelmente precisará dedicar noites, fins de semana e as férias aos estudos. Também é importante ter alguma flexibilidade de horário no emprego para assistir às aulas e participar de eventos, como congressos, palestras e simpósios.

O que considerar na escolha
Confira abaixo uma descrição rápida de cada modalidade de curso de pós. Os destaques em cor referem-se ao perfil do aluno que tem sucesso em cada modalidade. Leve em conta essas indicações para fazer uma boa escolha.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

A participação infantil na Escola

A participação infantil Envolve encorajar, estimular e permitir que as crianças expressem suas opiniões sobre os assuntos que lhe afetem. Na prática, significa que os adultos devem escutar as crianças e, mais do que isso, considerar as suas opiniões. Engajar as crianças no diálogo e troca permite que elas aprendam formas construtivas de influenciar o mundo ao redor delas. A participação deve ser autêntica e significativa e deve começar com as próprias crianças e adolescentes, com suas expressões, forma de pensar, sonhos, idéias, esperanças... Isto requer, na maioria das vezes, uma mudança radical no comportamento e modo de pensar dos adultos.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

PROTAGONISMO E PARTICIPAÇÃO INFANTIL

A origem etimológica do termo “Protagonismo” remete à palavra protagonistés que, no idioma grego, significava o ator principal de uma peça teatral, ou aquele que ocupava o lugar principal em um acontecimento (Ferreira, 2004). As restrições mais comuns em relação ao uso desse termo, no jargão sociológico, se devem a fatores de ordem política, uma vez que a utilização alternativa da palavra. Participação. Parece sugerir. Uma abordagem mais democrática na ação social, sem colocar em destaque um protagonista singular. (Ferretti, Zibas & Tartuce, 2004, p. 3).